quinta-feira, julho 31

Disseram-me não há muito tempo:
“-M do que tu precisas é de um namorado que te anime!”
Fiquei a olhar tipo não-sei-se-ria-não-sei-se-chore mas juro que pensei em a mandar ir fazer considerações sobre plantações de transgénicos. Mas sou bem-educada e incapaz de uma resposta mais torta, principalmente a quem não conhece os últimos factos da minha insípida existência…
“- Ah, eu estou bem assim, não é uma prioridade neste momento.”
È que não é mesmo, nem penso nisso, e depois acho que um namoro, na real interpretação da palavra, exige uma maturidade que eu neste momento dispensei totalmente. Pensando melhor, talvez ninguém que se tenha cruzado comigo me tinha “obrigado” a revela-la porque ela deve estar aqui por algures, tipo peça implantada na origem, ou coisa que o valha…

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